Gerenciamento de riscos, negociações e crises – uma abordagem sistêmica
O Curso de Extensão em Gerenciamento de Riscos, Negociações e Crises, nacionais e internacionais, tem como objetivo proporcionar conhecimentos e experiências práticas aos participantes, capacitando-os a: identificar, prevenir e gerenciar situações de risco e de crise; e empregar estratégias, técnicas, ferramentas, modelos e melhores práticas para a prevenção e o gerenciamento dessas situações, com ênfase nas disputas por direitos e interesses e na preservação da imagem e da reputação de empresas e instituições. Se propõe a apresentar bases teóricas e a exercitar atividades práticas aplicáveis em variadas situações da vida profissional, com vistas a tornar os participantes mais preparados para os desafios dos cenários altamente competitivos do presente e do futuro.
Público-alvo
O curso destina-se, principalmente, à capacitação de profissionais das áreas de Liderança, Gestão Estratégica, Inteligência, Relações Internacionais, Diplomacia, Ciência Política, Monitoramento e Avaliação de Cenários de Negócios e Relacionamento com Stakeholders, bem como profissionais das áreas de Comunicação e Relações Institucionais e Governamentais que buscam aperfeiçoamento e melhores resultados em suas respectivas áreas de atuação.
Carga horária
9 módulos de 12 horas
(108 horas presenciais)
Período
A ser determinado
Horários
A ser determinado, com dois módulos por mês.
Valor do curso
Por favor, solicite cotação.
Informações e inscrições
Instituto Sagres: (61) 3272-7078
Verônica Korilio: (61) (61) 98155-4801 (WhatsApp)
Espaço físico
será decidido, em função do efetivo de docentes, em local situado no Plano Piloto.
Professores das Disciplinas
- Luiz Eduardo Rocha Paiva (Coordenador)
- Ridauto Lúcio Fernandes (Coordenador)
- Jacintho Mendes Lopes Júnior
- Paulo Gregório
- Maria Verônica Korilio Campos
- Raul José de Abreu Sturari
- Homero José Zanotta Vieira
- Carlos Alberto Cunha Couto
Módulos e Ementas
Módulo 1:
Negociação Avançada com base em Modelos Mentais
Ementa: Contextualização das negociações − condicionantes culturais, comunicacionais e normativos; Aspectos Substantivos e Relacionais; Negociações baseadas em princípios de Harvard até as baseadas em Modelos Mentais; Modelo de Características do Bom Negociador; Estrutura e Processo; Modelos Mentais de Planejamento e de Posicionamentos Estratégicos; Informação e Resultado Ótimo; Abordagens Integrativas e Distributivas; Simulações com base em casos.
Objetivos:
- Contextualizar as negociações com base em seus mais relevantes fatores condicionantes.
- Discutir a relevância dos Modelos Mentais como referências fundamentais da eficácia negociadora.
- Identificar as principais habilidades requeridas como negociador e um Modelo de Características do Bom Negociador.
- Abordar as negociações de forma estratégica fazendo uso de movimentos táticos, com base no Modelo de Posicionamentos Estratégicos, considerando a situação, os objetos em questão, e os interesses das partes envolvidas – stakeholders.
- Desenvolver e testar, por meio de atividades, as habilidades e associadas às energias presentes nas negociações, visando fortalecer as intervenções nos processos de negociação dos quais participa.
Módulo 2:
Conflito e Crise – Fundamentação Teórica
Ementa: Conceitos e conhecimentos fundamentais sobre prevenção e gerenciamento de conflitos e crises; Negociação como Fundamento de conflitos e crises; Modelo Básico de estudo de situação, planejamento, preparação e condução de negociações, conflitos e crises; Inteligência e Contrainteligência como ferramentas para prevenir e gerenciar negociações e crises; Análise e Discussão de uma crise real, à luz dos fundamentos apresentados (a crise é tema de um filme histórico a ser exibido aos alunos).
Objetivos:
- Identificar os conceitos fundamentais sobre gerenciamento de negociações e crises
- Empregar uma técnica de estudo de situação, planejamento, preparação e condução de negociações e crises
- Valorizar a Inteligência e a Contrainteligência como bases seguras para a prevenção e o gerenciamento de crises
- Aplicar a teoria ensinada na análise de um caso de crise real
Módulo 3:
Riscos – Gestão e Compliance
Ementa: Gestão de riscos – base teórica; modelos de gestão de riscos: Gestão de Riscos da ISO 31.000; COSO – Commitee of Sponsoring Organization of the Treadway Commission – seu papel normativo; estudo de caso: portfólio de riscos potenciais para o surgimento de crises; imposição legal da gestão de riscos na Administração Pública; compliance como indutor das boas práticas e as boas práticas na esfera Federal; riscos corporativos: fraude, ética e corrupção
Objetivos:
- Utilizar o processo de gestão de riscos como base para o mapeamento de ações necessárias à prevenção e à gestão de crises
- Valorizar as ferramentas de compliance para prevenir e tratar crises
Módulo 4:
Prospectiva Estratégica para prevenção de Crises
Ementa: Século XXI e mudanças; gerenciamento do imprevisível; Prospectiva Estratégica e as correntes mais praticadas no mundo; Metodologia FIGE – Ferramentas Integradas de Gestão Estratégica e o Método Áugures (SAGRES) de elaboração de Cenários Prospectivos; propostas de políticas, programas, projetos e iniciativas para prevenção e enfrentamento de crises; indicadores de crises e o ”semáforo” das crises; esquematização e descrição de cenários prospectivos de crise; o papel, os desafios e a importância do acompanhamento de cenários, para a organização de um gabinete de crises
Objetivos:
- Gerar cenários prospectivos para a prevenção e gestão de crises
- Valorizar a prospectiva como ferramenta para a gestão de riscos e crises
- Aplicar os requisitos básicos para a organização de um Gabinete de Crise
Módulo 5:
Gerenciamento de Crises de Imagem
Ementa: Técnicas de comunicação social e relacionamento com as mídias; construção e fortalecimento da reputação; criação de um sistema de notificação; inteligência, contrainteligência e compliance na gestão de crises; estudo de vulnerabilidades; plano de gerenciamento de crises; sistema de monitoramento e exercício de operação do “radar de crises”; ligações com o escalão enquadrante; gabinete de crise; exercício prático de gerenciamento e comunicação durante a crise (redação de Nota à Imprensa e entrevistas às mídias
Objetivos:
- Empregar técnicas de interação e de comunicação social com as distintas mídias
- Empregar um modelo de gerenciamento de crises de imagem
- Valorizar os cuidados para o relacionamento eficaz com as mídias e outros atores presentes em negociações e crises de imagem
Módulo 6:
Negociação em Situações de Crise no País
Ementa: Revisão sintética da teoria de gerenciamento de negociação e crise e das técnicas de persuasão com foco em crise; composição básica e requisitos essenciais para a composição do gabinete de crise; o centro de operações (Op-Center) interagências na condução de crises; prática de negociação com aplicação, passo a passo, do Modelo Básico (Módulo 1) de planejamento, preparação e condução de negociações e crises; ações a realizar antes durante e após a crise; análise pós ação; crises que não têm fim
Objetivos:
- Aplicar os requisitos para a composição de um Gabinete de Crise
- Entender o funcionamento do Op-Center no gerenciamento de crise
- Aplicar o Modelo Básico em um exercício prático, conduzido pelos professores, com os alunos constituindo um grupo com a missão de gerenciar uma crise em cenário hipotético de conflito interno
- Valorizar a negociação como ferramenta para a gestão de crises
Módulo 7:
Painel sobre Negociação e Crise e Exercício Individual ou em Grupo
Ementa: O Painel terá a participação de palestrantes convidados, que apresentarão experiências vividas em situações de crise, seguindo-se um tempo para perguntas; na sequência, os alunos farão um exercício individual/em grupo identificando e “traduzindo”, à luz do Modelo Básico (Módulo 1), uma negociação real de que tenham participado; segue-se a discussão, nos grupos, para selecionar o trabalho a ser apresentado; exposição dos trabalhos escolhidos no âmbito dos grupos; e, ao final, ambientação do Exercício Prático dos Módulos 7 e 8.
Objetivos:
- Avaliar contextos de negociação e crises reais, a partir das experiências de palestrantes experientes
- Ampliar os conhecimentos adquiridos sobre gerenciamento de negociações e crises, identificando-os em experiências próprias ao vivenciar situações dessas naturezas
- Desenvolver autoconfiança para participar dos Módulos 7 e 8, bem como para suas atividades pessoais e profissionais no futuro
Módulo 8:
Práticas em Gerenciamento de Crises Internacionais (Parte 1)
Período: 18 e 19 de outubro de 2019
Ementa: Será apresentada aos alunos uma situação hipotética de crise internacional, resultante da escalada ocorrida em contenciosos no território nacional. Os alunos serão divididos em grupos, sendo um deles o grupo controlador, este último com atribuições docentes. Todos os grupos cumprirão tarefas respondendo a pedidos, que visam à prática dos conhecimentos sobre gerenciamento de negociações e crises, adquiridos ao longo dos Módulos anteriores do Curso
Objetivos:
- Praticar habilidades adquiridas para gerenciar negociações e crises, aplicando-as em situação de um conflito hipotético internacional com componentes nacionais.
- Aprimorar a capacidade de trabalhar em grupo
- Exercitar a capacidade de argumentação
- Desenvolver a capacidade de análise e avaliação de situações sensíveis
- Desenvolver atributos de liderança
Módulo 9:
Práticas em Gerenciamento de Crises Internacionais (Parte 2)
Ementa: Crise Internacional na Prática (continuação do Módulo 7).
Objetivos: Idem ao Módulo 7.
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Lançamento do Curso de Extensão em Comunicação e Gestão de Crises
Na sexta-feira, dia 27 abril, na sede do Instituto Histórico e Geográfico do DF ocorreu o lançamento do Curso de Extensão em Comunicação e Gestão de Crises.
O evento constou de uma palestra do jornalista e escritor Mário Rosa, um dos professores do curso, na qual abordou o tema “Memórias de um consultor de crises”. Um dos primeiros profissionais de gerenciamento de crises e gestão de reputação do país, Mário é autor de quatro livros sobre o tema: “A Síndrome de Aquiles” (2001), “A Era do Escândalo” (2003), “A Reputação na Velocidade do Pensamento” (2006) e “Entre a glória e a vergonha” (2017).
O Curso de Extensão em Comunicação e Gestão de Crises é uma iniciativa do Instituto Sagres em parceria com a Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais – Abrig. Trata-se de um curso de extensão interdisciplinar nas áreas de Comunicação e de Relações Institucionais e Governamentais (RIG) aplicado à gestão de crises políticas, institucionais ou empresariais, relacionadas com acusações de corrupção, de danos ao meio ambiente ou, ainda, de violações às boas práticas de cidadania. Assim, o objetivo é obter informações, conceitos e técnicas que permitam prevenir ou gerenciar crises de imagem de autoridades, instituições ou corporações privadas.
Comunicação e Gestão de Crises
Curso de extensão interdisciplinar nas áreas de Comunicação e de Relações Institucionais e Governamentais (RIG) aplicado à gestão de crises políticas, institucionais ou empresariais, relacionadas com acusações de corrupção, de danos ao meio ambiente ou, ainda, de violações às boas práticas de cidadania. Assim, o objetivo é obter informações, conceitos e técnicas que permitam prevenir ou gerenciar crises de reputação de autoridades, e de imagem de instituições ou corporações privadas.
Público
Destina-se à capacitação de profissionais da Comunicação (jornalistas e assessores de imprensa) e de Relações Institucionais e Governamentais (RIG), como também aos profissionais das áreas de Ciência Política, Ciência da Informação e similares que buscam encontrar oportunidades nessa nova especialidade do mercado de trabalho.
Confira o evento de lançamento do último curso realizado
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Apresentação
A consolidação da Democracia no Brasil — com a combinação da autonomia do Ministério Público e a independência operacional de órgãos como Polícia Federal, Receita Federal, COAF e Banco Central — aliada à liberdade de expressão da imprensa, têm aumentado de modo substancial a capacidade de investigação sobre entes públicos e privados. Assim, o país vem sendo transformado em permanente cenário de crises, envolvendo autoridades do governo, políticos e, mais recentemente, empresas privadas e estatais.
Em outra vertente, demandas crescentes da sociedade por questões como cidadania e meio ambiente têm provocado crises corporativas, com acusações de trabalho escravo nas indústrias, homofobia e, ainda, desastres ambientais. Para gerir essa profusão de crises, são necessários profissionais especializados e qualificados.
Vínculo Institucional (Certificação)
Instituto Sagres
O SAGRES é um instituto que reúne um grupo de profissionais com formação acadêmica diversificada, orientados a produzir e difundir conhecimentos em campos como planejamento e gestão estratégica, cenários prospectivos, inteligência, política e gestão de crise, dentre outros. Fundado em 2004, já realizou consultoria e capacitação para 33 parceiros, entre órgão públicos e empresas privadas, como o Ministério Público do Trabalho, o Banco Central, a Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Instituto Euvaldo Lodi, da Confederação Nacional da Indústria.
Parceria:
Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais – Abrig
Conselho Regional de Economia do DF – Corecon
Corpo docente:
Homero Zanotta (Coordenador) – Doutor em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado Maior do Exército, especialista em Inteligência e em gerenciamento de crises nas esferas pública e privadas. Possui MBA em Gestão Estratégica da Informação pela Fundação Getúlio Vargas – DF e em Estratégia Executiva pela FGV-RJ. Especialista em Comunicação Social, atuou no Centro de Comunicação Social do Exército e no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República de 2004 a 2011, onde participou de grupos de gerenciamento de crises. Experiência em análise organizacional, elaboração de diagnósticos comunicacionais e desenvolvimento de planos, projetos e programas de gestão pública e privada.
Hugo Studart (Coordenador) – Doutor e mestre em História Política pela Universidade de Brasília, jornalista, professor e executivo de Relações Institucionais. Atuou como repórter investigativo, editor ou colunista em veículos como O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo; revistas Veja e Dinheiro; como Diretor e colunista da IstoÉ; e editor-chefe da Desafios do Desenvolvimento, do Ipea. Agraciado em diversos prêmios, como o Esso de Jornalismo e o Herzog de Direitos Humanos. Lecionou jornalismo na Fundação Cásper Líbero (SP) e na Universidade Católica de Brasília; e, também, no MBA em Relações Institucionais no Ibmec e na Pós em Ciência Política na Upis. É professor associado do Núcleo de Estudos da Paz e dos Direitos Humanos da UnB.
Mário Rosa – Jornalista, escritor e palestrante, é o primeiro consultor do país em gerenciamento de crises e gestão de reputação. Como jornalista, atuou nas principais redações do país: Jornal do Brasil, O Globo, revista Veja, TV Globo, Globonews. Como consultor de crises e de imagem, auxiliou em grandes corporações como: Grupo Cassino, Confederação Brasileira de Futebol, Ambev, Grupo Iguatemi, OAS, Camargo Correa e Opportunity. Prestou consultoria para políticos e figuras públicas de destaque, entre elas os ex-presidentes Fernando Henrique e Lula. É autor de quatro livros sobre gestão de crises: “A Síndrome de Aquiles” (2001), “A Era do Escândalo” (2003), “A Reputação na Velocidade do Pensamento” (2006) e “Memórias de um Consultor de Crises” (2017).
Egberto Ribeiro Salóes Do Amor – Analista e gestor de riscos e de fraudes, especialista em prevenção de crises no setor público. É Doutor em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado Maior do Exército e auditor formado pelo Institute of Internal Auditors. Atuou como assessor do Controle Interno do Exército para os Jogos Olímpicos Rio 2016, como assessor do Controle Interno e Gestão de Riscos na Administração de Alto Nível do Exército e na Gestão de Riscos do Hospital das Forças Armadas. No Exército, foi comandante do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio de Janeiro e do 18º Batalhão Logístico, Campo Grande, MS. Possui vivência como docente em cursos de formação e especialização.
Raul Sturari – Doutor em Política e Estratégia pela Escola de Guerra Naval. Bacharel, Mestre e Doutor em Ciências Militares pelo Exército; Pós-Graduado em Pedagogia pela UFRJ; e Bacharel em Administração. Foi Comandante da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, Secretário-Executivo do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e coordenador do Projeto “Brasil 3 Tempos”, de Prospectiva Estratégica. Professor de pós-graduação e consultor em projetos públicos e privados nas áreas de Planejamento e Gestão, Prospectiva e Dinâmicas Governantes. Organizador do livro Metodologia FIGE – Ferramentas Integradas de Gestão Estratégica.
Romaly de Carvalho – Especialista em Psicologia Comportamental no Trabalho, consultora em Comunicação Interpessoal, Marketing Pessoal, Etiqueta Profissional e de Carreira. Possui MBA em Gestão da Ciência e Tecnologia pela Fundação Getúlio Vargas. Atuou como professora convidada na FGV e como consultora do Programa VIP, da TV Gazeta, discutindo técnicas comunicação interpessoal e etiqueta profissional. Trabalhou como Coordenadora de Gabinete no Ministério da Ciência e Tecnologia; e como Coordenadora de Processos da FGV-Brasília. Autora do livro “A sua imagem ajuda ou prejudica seus esforços para crescer na carreira?”
Conteúdos Didáticos:
Módulo 1
A pedra e a vidraça: como lidar com a mídia (12 horas)
A relação entre jornalistas (as pedras) e assessores de comunicação (as vidraças) diante de escândalos e crises institucionais. O jornalismo investigativo e as crises políticas; o fetiche pelo jornalismo “denúncia”; o interesse econômico por trás das investigações jornalísticas. A gestão cotidiana da mídia pelo assessor de comunicação. As demandas do repórter, do editor e do colunista. Panorama dos grandes grupos de mídia brasileiros e a dependência econômica dos governos e dos bancos. Anatomia dos jornalistas influentes: quem é quem entre os editores, colunista, repórteres investigativos. Como influir na construção da pauta. Éticas e práticas: ou como funciona a cabeça dos jornalistas. A redução de danos em caso de escândalos. Diálogo entre um jornalista investigativo com grande experiência em provocar crises e um especialista em comunicação com largo expertise na gestão de crises. (Professores: Hugo Studart e Homero Zanotta)
Módulo 2
Metodologias e ferramentas de gestão de crise de imagem (12 horas)
O que é uma crise. Características e diferenças de escândalos, desastres, situações emergenciais e crises. A metáfora do calcanhar de Aquiles. As mídias e as crises. Novos conflitos éticos. Reflexões sobre a percepção da verdade e os escândalos públicos. Apresentação de metodologias e de ferramentas para a gestão de crises de imagem em escândalos de corrupção, envolvendo agentes públicos e corporações privadas. A relação de confiança entre o sujeito-alvo e o assessor de crise. Visão dos públicos estratégicos: interno e de interesse. Comunicação pública, institucional, governamental e corporativa. Assessorias de Comunicação: onde a comunicação não atua e novas possibilidades: explorando pontos fortes e colaborando para minimizar vulnerabilidades. Quanto pode custar gerenciar uma crise. Os possíveis impactos das crises nas instituições e empresas. As novas tecnologias e a realidade dos olhos que tudo registram. (Prof Mário Rosa)
Módulo 3
Formação de um Gabinete de Crise (12 horas)
O gerenciamento do imprevisível. Níveis de tratamento das crises. Os indicadores de crises e o “semáforo” das crises. A composição básica e os requisitos essenciais necessários para composição do gabinete de crises. As características do Op-Center como sala de crises ou o centro de operações. Ações a realizar antes, durante e após as crises. Análise pós ação e as crises que não têm fim. Metodologias e ferramentas para a Gestão de Crise. Os “Pês” das crises: Prevenção, Planejamento, Papel (da imprensa), a Próxima (crise). O mapeamento dos stakeholders. As atitudes e os posicionamentos das instituições e empresas. Planos de condução de crises. Cuidados para não surgir uma crise dentro de outra. Cenários possíveis, uma crise pode surgir exatamente quando tudo parece estar sob controle. (Prof Homero Zanotta)
Módulo 4
Prospecção estratégica para prevenção de crises (12 horas)
O Século XXI e as mudanças, cada vez mais intensas e frequentes. A Prospectiva Estratégica e as correntes mais praticadas no mundo. A Metodologia FIGE – Ferramentas Integradas de Gestão Estratégica e o Método SAGRES de elaboração de Cenários Prospectivos. Identificação, esquematização e descrição de Cenários Prospectivos de Crise. Propostas de políticas, programas, projetos e iniciativas para prevenção de crises ou reações a elas. (Prof Raul Sturari)
Módulo 5
Ferramentas de gestão de riscos (12 horas)
Razões de gerenciar riscos; Compliance como indutor das boas práticas; COSO – Commitee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission: seu papel normativo. Riscos: definições, tipos e o apetite ao risco. Análise de riscos: Matriz SWOT, fixação de objetivos e identificação de eventos potenciais para o desencadeamento da crise, estudo de caso: O portfólio de riscos potenciais para o surgimento de crises. Apresentação da sistemática de um gerenciamento de riscos. Imposição legal da gestão de riscos na Administração Pública. A nova legislação de apoio. Compliance e as boas práticas na esfera federal. Riscos Corporativos: fraude, ética e corrupção. Consequências da Operação Jato no contexto da análise de risco. A judicialização do administrator público. As metodologias de análise de riscos. A construção de uma matriz de risco e seus produtos. (Prof Egberto Salóes)
Módulo 6
Novos atores das crises de cidadania: minorias, gênero, ecologia (12 horas)
A construção dos Direitos do Homem e do Cidadão. Desafios do Século XXI: Minorias étnicas e as ações afirmativas no Brasil. Gênero: A luta pela liberdade afetiva das mulheres e dos homossexuais. O desafio dos vulneráveis e dos esquecidos. Mídia e novos atores das crises de cidadania: minorias, gênero, ecologia. Construção e desafios do movimento ecológico. Culturalismo e relativismo. A tese da solidariedade entre as gerações e o conceito jurídico de direito dos não nascidos. Os novos movimentos sociais: A construção dos grupos sociais organizados com viés ideológico. As estratégias de luta no Século XXI: O dilema entre ativismo de confronto versus de negociação. A busca pelo politicamente-correto e pelas as boas práticas sócio-ambientais nas empresas. (Prof Hugo Studart)
Módulo 7
Inteligência e contrainteligência na Gestão de Crises (12 horas)
A Inteligência Empresarial Estratégica – IE². O papel do Gestor de Inteligência. O Universo prático de Inteligência Competitiva (IC) e o trabalho de IC nas organizações. Planejamento e prática de pesquisa para explicar ou justificar denúncias. Memória, conhecimento técnico e gestão de dados. A relação com o Ministério Público e as técnicas de “lavagem de informação suja”. A questão das fake News e o engajamento em aplicativos e redes sociais como fontes de informação. Tratamento da “comunicação de risco”. Técnicas de redução de danos por meio de contrainformações. A contrainteligência e os riscos ocasionados pela perda de informações sensíveis. Estudos de casos. (Prof Homero Zanotta e Hugo Studart)
Módulo 8
Técnicas de persuasão e gestão de network (12 horas)
Os modelos de persuasão. Técnicas de abordagem de fontes de informação. Noções de PLN e de linguagem do corpo. Modelos de rede de contatos. Organização da agenda e hierarquização das fontes. As características, diferentes demandas e persuasão de autoridades do Executivo, do Legislativo, do Judiciário, do Ministério Público e da polícia. Os bons e os maus momentos para iniciar a relação com as autoridades. Persuasão de assessores e subalternos. Técnicas apuração de informações de campo. A entrevista jornalística e a entrevista de inteligência. Pesquisa e preparação das entrevistas. O uso do off e o sigilo da fonte: éticas, práticas e violações. Gestão do deeptroath. Técnicas de apuração de campo aplicadas aos profissionais de RIG. Estudos de caso. (Prof Hugo Studart)
Módulo 9
Comunicação Interpessoal aplicada às Relações Institucionais (12 horas)
A Comunicação Interpessoal, o comportamento pessoal e os protocolos de etiqueta profissional como ferramentas para formação da imagem pessoal, da credibilidade e da autoridade. Noções de psicologia comportamental do trabalho. A psicologia do traje e da apresentação pessoal: como agregar valor à imagem por meio da roupa; vestimentas e acessórios em diferentes situações; os sabotadores de imagem. Técnicas de comunicação interpessoal: comunicação verbal e não verbal associada às técnicas de persuasão. Protocolos no dia a dia do trabalho: cumprimentos, reuniões de negócios, cartões de visita, o uso do celular, gafes, festa de trabalho, e-mail no trabalho, almoços de negócios. Noções de etiqueta à mesa. (Prof Romaly de Carvalho).
Módulo 10
Análise de 20 crises bem (ou mal) gerenciadas (12 horas)
Análise histórica de casos clássicos crises bem ou mal gerenciadas. Temas para posições positivas em situações de crise. Casos a serem estudados: 1) Exxon Valdez; 2) British Petroleum, a plataforma Deepwater Horizon e o maior desastre ambiental dos EUA; 3) Coca Cola: quanto vale uma marca? 4) Tylenol; Union Carbide (Bhopal, Índia); 5) Dick Cheney, vice-presidente dos EUA; 6) Aspartame; 7) A história não tão secreta da retirada do amianto do porta-aviões Clemenceau 8) O tsunami na Ásia: um caso clássico de apoio 9) As charges muçulmanas e a liberdade de imprensa; 10) Volkswagen: um caso de globalização da crise. Estudos de Caso no Brasil: 1) O caso dos gatos do Planalto: assessoria na vidraça e a situação de crise; 2) Escola Base de São Paulo 3) Situação da crise da Varig: a morte da empresa. 4) As empresas aéreas do Brasil: qual a próxima crise; 5) A gripe aviária e o assessor “profeta do apocalipse”; 6) Inferno na P36: uma crise bem gerenciada e a “reunião da Ave Maria”; 7) A morte da irmã Dorothy na Terra do Meio: crise na Amazônia; 8) Parmalat Brasil; 9) Microvilar, da Shering do Brasil. 10) A onda de água no sertão: um gabinete de crises de longa duração. (Prof Homero Zanotta).
Especificações
Estrutura: Curso de 120 horas, com 10 módulos (disciplinas) de 12 horas
Duração: 4 meses
Período: Oferta de 1 módulo a cada 15 dias (sextas-feiras à noite e aos sábados)
Investimento (Curso Completo, 10 Módulos):
Favor contactar veronica.korilio@sagres.org.br para maiores detalhes.
Programação:
A ser divulgada quando da ativação do curso.
Dúvidas? Fale com a gente
Leituras do Brasil: Interpretações sobre a História Política e Econômica Contemporânea
RESUMO
O curso destina-se preferencialmente aos profissionais que necessitem de leituras dirigidas, interpretações e de fundamentação histórica, politica e econômica sobre o Brasil contemporâneo, tais como Relações Institucionais e Governamentais, Comunicação, Ciência Politica e Direito, ou ainda profissionais que estejam se preparando para concursos públicos.
ESPECIFICAÇÕES
Carga: 32 horas
Pré-Requisitos: curso livre
Turmas: mínimo 8 pessoas
METODOLOGIA
Aulas presenciais expositivas, apresentando uma panorâmica sobre os principais eventos da história política e econômica brasileira. Apresentação de personalidades relevantes de cada período histórico que, de alguma forma, ainda influenciam ou participam do Brasil atual. Indicação de interpretes e de bibliografia mínima para o aprofundamento nos temas de maior interesse dos alunos.
CONTEÚDO DAS AULAS
Modulo 1: Origens do sistema politico (4 horas)
Panorâmica sobre a historia politica brasileira, da Revolução de 1930 e a ascensão de Vargas, ate a queda de Joao Goulart, em 1964. As correntes politicas que emergiram com a Revolução de 1930. A organização do Estado por Vargas. A organização politica com tri partidarismo: PSD, PTB e UDN. O PSD e o modelo de clientelismo politico. A criação da CLT e do sindicalismo mantido pelo Estado. O trabalhismo e o PTB. O modelo populista: Pai dos Pobres e Mae dos Ricos. O nascimento da classe media urbana conversadora e a oposição da UDN de Eduardo Gomes. O PCB de Luiz Carlos Prestes e o ideal revolucionário. A proposta do Integralismo e a instauração do Estado Novo. O pacto de guerra e a criação da indústria de base. A queda de Vargas e a restauração da democracia. A volta de Vargas e a ascensão do nacionalismo econômico. Os anos Dourados de JK: 50 anos em 5 por meio da Marcha para o Oeste e da criação da indústria automobilística. As crises de Jango e o esgotamento do modelo populista. Indicações bibliográficas.
Modulo 2: Nascimento do Desenvolvimentismo (4 horas)
Reflexões sobre o nascimento do Estado moderno brasileiro, do modelo liberal de desenvolvimento e da ideologia da estatização. O new deal de Roosevelt. A Conferencia de Bretton Woods e o triunfo de Keynes na criação do Sistema Financeiro Internacional. Roberto Simonsen e a proposta liberal da FIESP. Goes Monteiro e a proposta do Exercito de acelerar o desenvolvimento por meio de Estatais. Leituras e interpretações sobre o Brasil sobre o Brasil clássico: 1. Raymundo Faoro, Os Donos do Brasil (tese do patrimonialismo). 2. Sergio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil (tese do Homem Cordial). 3. Oliveiros Ferreira, O Partido Fardado (tese do projeto estatal desenvolvimentista das Forças Armadas). 4. Roberto Campos, A Lanterna na Popa (visão liberal do período). Indicações bibliográficas.
Modulo 3: Regime militar de 1964 (4 horas)
Apresentação das diferentes interpretações sobre o Movimento de 1964, a reação das esquerdas com a luta a arma e a instauração da autocracia e da repressão pelas Forças Armadas. A morte de Stalin, a adesão a Gramsci e crise do Movimento Comunista Internacional. O racha do Partido Comunista Brasileiro. As revoltas dentro das Forças Armadas. A escalada da radicalização ideológica no governo Jango e a guerra civil iminente. O comício da Central do Brasil. As Marchas da Família com Deus e pela Liberdade. Cinco obras referencia. Rene Dreifuss e a tese da aliança civil militar. Jacob Gorender e a tese da reação ao golpe. Daniel Aarão Reis e a tese da ação estratégica. Luis Mir e a tese do contexto internacional. A hipótese do Exercito dividido. As 47 organizações de vanguarda. Os principais marcos da luta armada. O saldo do fratricídio. O nascimento do sindicalismo no ABC e a fundação do PT. A fase de transição: Anistia, luta pelas diretas, governo civil e Constituinte. Personagens daquele tempo. Indicações bibliográficas.
Modulo 4: Do milagre econômico à década perdida (4 horas)
Panorâmica do modelo econômico de 1964 ate 1994. A grande reforma do Estado: Banco Central, CMN, BNDE, Ipea, Sistema Financeiro da Habitação. O salto da infraestrutura por meio das Estatais. Reforma da educação e o Mobral. O avanço para a Amazônia e a reforma agraria. O modelo de financiamento do crescimento. Indicadores econômicos e sociais do período. A grande crise do petróleo. A crise financeira interna e a intervenção do FMI. O período de hiperinflação e os planos econômicos do governo Sarney. O choque de neoliberalismo de Collor. A economia em anomia. Personagens daquele tempo. Indicações bibliográficas.
Modulo 5: A Era FHC: Neoliberalismo e reforma do Estado (4 horas)
Os fundamentos do Consenso de Washington. A implantação do Plano Real 1. A globalização e crise da indústria nacional. A retomada industrial pela produtividade e o nascimento das primeiras multinacionais brasileiras. A privatização e a redefiniçao do papel do Estado. As agencias reguladoras. A reforma do ensino e o choque de educação. A Comunidade Solidaria, a estruturação da politicas sociais de injeção direta de renda. A crise da Ásia e o Plano Real 2. O tripé macro econômico. Personagens daquele tempo. Indicações bibliográficas.
Modulo 6: A Era Lula: populismo e presidencialismo de coalizão. (4 horas)
O triunfo da suposta “esperança” sobre o “medo”. A manutenção do Plano Real e do tripé macro econômico. O aprofundamento do modelo de presidencialismo de coalizão. A opção pelo aparelhamento do Executivo pelo pragmatismo fisiológico no Congresso. O Bolsa Família e o aprofundamento das politicas de injeção direta de renda. O escândalo do Mensalão. A queda do comissário Dirceu e a ascensão da gerentona Dilma. O ombudsman Lula renasce das cinzas. A desistência das reformas estruturais. A opção pelo populismo e pela economia de consumo. O crescimento econômico, a ascensão da nova classe media e dos milionários emergentes. Fundamentos da nova classe media: estabilidade econômica, educação e politicas de consumo. A eleição da sucessora. Personagens daquele tempo. Indicações bibliográficas.
Modulo 7: O Brasil do nosso tempo (8 horas)
1. Quem manda no Brasil: a criação do modelo de concentração econômica por meio do BNDES e dos fundos de pensão das Estatais. A criação dos oligopólios e o financiamento de campanha. 2. Uma panorâmica historia sobre os fundamentos do messianismo politico: de Moises a Lula. 3. Indicações bibliográficas para compreender nosso tempo: Arendt, Bloch e Bauman.
ORIENTADOR
Prof-Dr. Hugo Studart – Jornalista, professor universitário e executivo de Relações Governamentais. Graduado em Jornalismo pela Universidade de Brasília-UnB; especialização em Ciência Política, mestre e doutor em História Politica, também pela UnB. Como jornalista, atuou como repórter de econômico e politico nos principais veículos do país, como Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo; como editor de Política e colunista nas revistas Veja, Manchete e Dinheiro; como Diretor e colunista da IstoÉ; além de editor-chefe da revista Desafios do Desenvolvimento, do Ipea. Foi agraciado em diversos prêmios, como o Esso e o Abril de Jornalismo, e o Prêmio Wladimir Herzog de Anistia de Direitos Humanos. Experiência de 16 anos em funções executivas, com ênfase em Relações Governamentais e conteúdo jornalístico. Experiência em campanhas políticas na área de pesquisa de informações (Inteligência) e em gestão de crise. Como professor, lecionou na Fundação Casper Líbero, São Paulo, e na Universidade Católica de Brasília. É pesquisador do Núcleo de Estudos da Paz e dos Direitos Humanos da Universidade de Brasília, UnB, e professor no curso de Pós Graduação (MBA) em Relações Institucionais do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais – Ibmec. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.
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Workshop: Gestão do tempo ou gestão de vida?
1. Apresentação
Esse workshop engloba o resultado de uma análise meticulosa, durante os últimos 15 anos, da literatura técnica, de cursos, palestras, vídeos e seminários sobre o assunto, além de centenas de entrevistas com profissionais das mais diversas áreas. Propõe uma reflexão diferenciada sobre o tema, que se desdobra na própria questão inicialmente proposta: existe gestão do tempo considerando-se os aspectos práticos na vida de uma pessoa? A assimilação de técnicas orientadas para maior eficiência pessoal, como propõe a maioria dos seminários, cursos e palestras sobre o assunto, esgota o tema?
2. Público
Destina-se a pessoas psicologicamente maduras e que estão insatisfeitas com o resultado de seus esforços para atender as infindáveis demandas externas (profissionais, familiares, de grupos de relacionamento próximo) ou internas (cuidados com o próprio corpo, e/ou com o desenvolvimento intelectual ou espiritual), a que estão submetidas no dia-a-dia.
O workshop pode ser conduzido para atender profissionais de áreas específicas, como advogados, empresários ou candidatos a concursos públicos.
3. Metodologia
Focada em aprendizagem vivencial por meio de exercícios estruturados (individuais ou em grupos) e de leitura de textos selecionados, de apresentações verbais, discussões e debates.
Cada turma terá, no máximo, 24 participantes
4. Da Duração
Total de 8 horas de trabalho, que podem ser conduzidas em um único dia, ou em dois, com turnos de quatro horas.
5. Do Programa
- Uso individual do tempo – mapeamento inicial.
- Características do tempo.
- Necessidades pessoais.
- Engolidores de tempo: apresentação, diagnóstico e técnicas. Análise critica.
- Hábitos & Modelos Mentais. Zumbis & robôs.
- Identificando prioridades. Modelo e análise critica.
- Multiplicadores de tempo: apresentação.
- Desenvolvimento Pessoal & Profissional. Instrumentos usuais. Análise critica. Apresentação de Modelos eficazes.
- Mudando hábitos, atitudes e comportamentos. Planejando e monitorando a mudança.
6. Resultados esperados
Como resultado da participação no workshop pretende-se:
- permitir tomar conhecimento dos fatores que dificultam um bom e adequado uso do tempo no que diz respeito aos diversos papéis que representamos na sociedade: profissional, familiar, conjugal e social (competência cognitiva).
- permitir a tomada de consciência (identificação de pontos cegos) de atitudes e comportamentos que dificultam usar o tempo de que dispomos para atingir os objetivos que consideramos importantes em nossas vidas (competência atitudinal).
- obter o desenvolvimento da competência dos participantes na aplicação, no dia-a-dia, das técnicas apresentadas (competência operacional).
Assim, os participantes terão oportunidade de tomar decisões de ordem prática, orientadas para uma consciente adequação do uso do tempo de que dispõem aos seus objetivos de vida.
Facilitador:
Rodolfo de Mello Prado
Bacharel em Direito pela UFMG (1963), inscrito na OAB/DF. Administrador, inscrito no CRTA do D.F. Especialização em “Management”, pelo International Institute for Management Development-IMD, da Universidade de Lausanne, Suíça(1979 e 1999). Especialização em Recursos Humanos pela Escola Brasileira de Administração Pública – EBAP/FGV/Rio. Especialização em Planejamento Estratégico pela Fundação João Pinheiro (professores da Graduate School of Business Administration / Columbia University, NY); pelo Tavistock Institute of Operational Research, de Londres, em convênio com a Fundap, S.P., e em Planejamento Governamental pelo CENDEC. Especializado em Desenvolvimento Organizacional e credenciado como Consultor pela Organization Development Associates – USA. Especialização em Análise Gerencial de Problemas e Tomada de Decisões pela Kepner-Tregoe, International, de Princeton, New Jersey, USA. Ex-consultor do SEBRAE, atuou, nacionalmente, como facilitador em mais de 120 seminários Empretec. Conta com mais de 10.000 horas em sala de aula, conduzindo programas de qualificação gerencial e de empreendedorismo. Presidente do Conselho Consultivo do Instituto Sagres de Política e Gestão Estratégicas Aplicadas.
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Prof. Rossana Pavanelli lança Curso de Post-MBA em Gestão da Inovação na FGV
O curso — desenhado e coordenado pela associada do Sagres Rossana Pavanelli — é 100% prático e com foco na inovação e em ferramentas a serem aplicadas no setor público e na iniciativa privada. Aulas quinzenais – sexta à noite e sábado de manhã. Início: 22 de setembro de 2017. Primeira turma do país em Brasília.
Critérios para seleção: ter realizado pós-graduação lato sensu ou MBA, independentemente da área de especialização, e ter experiência profissional para aplicação dos conceitos e ferramentas compartilhados.
Serão aceitos alunos egressos de outras instituições, não sendo o curso restrito a alunos da FGV. Apresentação de currículo, de carta(s) de referência (preferencialmente vinda do mercado de trabalho/da organização em que atue) e entrega de defesa, em uma lauda/página, do porquê participar do curso, de como o curso poderá colaborar para a formação profissional e de como o(a) candidato(a), como aluno(a) pode contribuir às discussões ao longo do programa.
Informações adicionais e pré-inscrições no link (sem custo):
http://m.mgm-brasilia.fgv.br/cursos/post-mba-gestao-inovacao
Curso de Inteligência no Timor Leste
Atendendo a um convite do Parlamento Nacional do Timor Leste, o Consultor e Diretor de Inteligência do Instituto Sagres, Fernando Fernandes, ministrou no período de 07 a 11 de novembro o Curso Intensivo de Inteligência para integrantes dos órgãos de Segurança e Defesa daquele país. Com 32 horas, o curso abordou os principais assuntos daquela atividade, como seus fundamentos, produção e proteção do conhecimento, técnicas acessórias de Inteligência e técnicas de apoio à análise de Inteligência. O evento serviu para promover a capacitação e aperfeiçoamento de parcela dos recursos humanos daquele país, bem como rever antigos amigos timorenses e estreitar os laços com algumas autoridades locais.
Curso de Gestão Estratégica de Crises
O estudo da gestão de crises analisa e deixa à mostra algo que é temido pelo grau de incerteza, por seu nível de imprevisibilidade, seja em função do obscuro final que não se consegue antever ou pelo que já ocorreu em casos clássicos, de escândalos que afetam a imagem de instituições e de pessoas. Importante assinalar que inexiste fórmula determinista para o gerenciamento de crises.
1. OBJETIVO DO CURSO
Desenvolver nos participantes a competência estratégica voltada para gestão em situações de crises, capacitando-os ao exercício da macrogestão de instituições em contextos organizacionais complexos – públicos e privados – sujeitos a processos de mudanças contínuas.
2. PÚBLICO ALVO
Servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário; aspirantes a cargos de direção e assessoramento no setor público; empresários e acadêmicos interessados no estudo da gestão estratégica de instituições, cujos resultados dependam fundamentalmente de capacitação na administração de sistemas complexos.
3. CONTEÚDO GERAL (ementa)
Estudo e gestão (gerenciamento) de crises; concepção de crise, como se faz a gestão de uma crise e suas ocorrências; histórico e estudo de casos; tipologia das crises e níveis de tratamento (estratégico, tático e operacional); estrutura e cargos/funções na gestão de crises; estudo acerca dos indicadores gerais de crises (IGC) e a visão de que o inusitado pode acontecer; possíveis e repercussões; condutas mais eficazes antes, durante e após as crises; análises de risco e a continuidade do negócio; principais temas atuais e novas vulnerabilidades; características das crises e os impactos do inesperado; planos de ação, de emergência e de assistência a familiares; a comunicação nas crises e técnicas de relacionamento com a mídia; Centro de Gerenciamento de Crises e o Op-Center; oficinas de estratégia de gestão de crises (EGC). A questão da ocorrência do possível “efeito dominó” das crises bem como sua gestão continuada.
4. MÓDULOS DE APLICAÇÃO
O curso voltado para a gestão de crises é flexível em sua aplicação. Os temas podem ser tratados especificamente para determinadas contingências ou situação próprias de cada Da mesma forma como outros cursos do Instituto Sagres, podemos pensar em módulos de aplicação e capacitação.
- Módulo Básico de 12 horas, no qual se trataria de conceitos gerais e princípios de atuação
- Módulo Intermediário de 24 horas, onde seriam abordados além do módulo anterior, características das crises e os impactos do inesperado; planos de ação, de emergência e de assistência a familiares; a comunicação nas crises e técnicas de relacionamento com a mídia;
- Módulo Avançado de 36 horas, onde toda a ementa prevista seria abordada.
5. INVESTIMENTO
- Cursos abertos e palestras
- Cursos in company: mediante consulta
- Datas: a determinar
O investimento é variável em função de fatores como localização geográfica da organização, sua estrutura e qual o nível de abordagem a ser conduzida
6. PROFESSOR/FACILITADOR
Normalmente o curso incorpora outros especialistas conforme for o caso ou também é integrado em outras atividades (ver Metodologia FIGE).
Homero José Zanotta Vieira é Doutor em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Possui experiência na condução de grupos de gerenciamento de crises nas esferas pública e privada. Possui MBA pela Fundação Getúlio Vargas (Brasília) em Gestão Estratégica da Informação e MBA e pela FGV RJ na temática de estratégia executiva. Qualificado, também, para análise organizacional, elaboração de diagnósticos comunicacionais e desenvolvimento de planos, projetos e programas.
Endereço:
SHCN CL Qd 309, bloco B, sala 211/A, Asa Norte 70.755-520 – Brasília, DF
Telefone:
(61) 3272-7078
e-mail:
Curso Gestão Estratégica Prospectiva
Programa Completo: 64 horas de atividades
O planejamento, como o principal pilar da gestão organizacional, é um processo contínuo de definição e adoção de estratégias, de orientação, alinhamento e desdobramento do nível estratégico para os níveis tático e operacional, contemplando, inclusive, as atividades necessárias à execução. Isso tudo com base em acurada avaliação diagnóstica e conhecimento possível do que poderá ocorrer no futuro.
O ciclo se completa com um bem articulado sistema de monitoramento e avaliação, permitindo aferir os progressos — em face das expectativas — e adotar oportunas medidas corretivas.
Desse modo, o curso Gestão Estratégica Prospectiva se traduz no cerne da Metodologia FIGE – Ferramentas Integradas de Gestão Estratégica, configurando, sinteticamente, um modelo de gestão consistente, proativo, dinâmico e flexível, que implica os melhores resultados e agrega valor para a organização e para a sociedade.
Conteúdo geral:
Introdução e ambientação
- Apresentação da Metodologia FIGE – Ferramentas Integradas de Gestão Estratégica
- Planejamento Estratégico e Gestão Estratégica
- O que é estratégia – formulação da estratégia
- O planejamento por cenários
Intenção Estratégica
- Reflexão crítica sobre a identidade da organização
- Definição do Negócio
- Declaração da Missão, da Visão e dos Valores organizacionais
- Identificação dos Fatores Críticos de Sucesso
Avaliação Diagnóstica
- Análise dos ambientes interno e externo
- Mapeamento dos atores
- Análise SWOT
Análise prospectiva
- Aplicação de Técnicas de Análise Prospectiva, com ênfase em Análise Morfológica conforme o Modelo SAGRES
- Interpretação e descrição de Cenários: de Referência, Otimista e Foco.
Planejamento de longo prazo (estratégico)
- Uso da ferramenta Balanced Scorecard
- Definição dos Objetivos Estratégicos, indicadores e metas de longo prazo
- Construção do Mapa Estratégico de longo prazo
Planejamento tático
- Aplicação de Modelos e Técnicas de planejamento tático
- Alinhamento organizacional e desdobramento do Plano Estratégico para Planos Táticos
- Definição dos objetivos de contribuição
- Construção de Mapas de Contribuição
- Identificação de indicadores e metas de contribuição
- Elaboração de Portfólios de projetos, iniciativas e processos
Planos operacionais
- Aplicação de Ferramentas e Técnicas de planejamento operacional
- Alinhamento do nível tático para áreas operacionais
- Elaboração de Planos de Ação dos Projetos e Iniciativas
- Elaboração de Portfólio de indicadores e metas operacionais
- Construção dos Cronogramas de Execução
Execução
- Implementação de Ferramenta de Monitoramento e Avaliação
- Acompanhamento e aplicação de medidas corretivas
- Modelagem de Reuniões de Avaliação da Estratégia
Complementando a metodologia FIGE
- Ferramentas informatizadas de gestão estratégica (SW)
- Análise de Dinâmicas Governantes (ADG)
- Comunicação Social
- Inteligência Estratégica
Módulo básico – 12 horas
Consiste na apresentação conceitual sobre Prospectiva Estratégica, enriquecida de exposições sobre casos práticos de aplicação dos métodos e técnicas mais conhecidos e praticados. Ao final, o aluno reconhecerá a importância da Prospectiva no contexto organizacional e estará em condições de aprofundar seus conhecimentos em outras fontes.
Módulo intermediário – 20 horas
Tem como pré-requisito o módulo básico. Detalha os principais conceitos e inclui o desenvolvimento de exercícios básicos de aplicação. Ao final, o aluno irá compreender e internalizar as principais dificuldades e características dos métodos e técnicas envolvidos na metodologia.
Módulo avançado – 32 horas
Tem como pré-requisito o módulo intermediário. Consiste na realização de exercícios simulados que incluem a Intenção Estratégica, o Diagnóstico, os Cenários Prospectivos e o Mapa Estratégico corporativo, adaptado de Kaplan e Norton, criadores do Balanced Scorecard. Ao final, os participantes terão internalizado um método de aplicação da Prospectiva e de elaboração do Plano de Longo Prazo.
Investimento
A definir com a organização cliente
Facilitadores
Raul Sturari Doutor em Política e Estratégia. Especializado em Pedagogia e graduado em Administração. Foi Secretário Executivo do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e coordenador do Projeto “Brasil 3 Tempos”, de Prospectiva Estratégica. Professor de pós-graduação e consultor em projetos públicos e privados de Planejamento, Prospectiva e Gestão Estratégica. | Currículo Lattes
Verônica Korílio – Economista e Administradora. Professora e pós-graduada em Administração Pública, em Contabilidade Pública, em Administração Financeira e Orçamentária, em Gestão Estratégica de Pessoas. Possui MBA em Gestão Empresarial com docência superior. Instrutora da Escola de Administração Fazendária – ESAF e da Escola de Administração Pública – ENAP. Consultora em projetos públicos e privados de Planejamento e Gestão Estratégica. | Currículo Lattes
Mário Andreuzza – Doutor em Política, Estratégia e Alta Administração. Pós-graduado em Gestão Empresarial e Especializado em Planejamento, Gestão Estratégica e Gestão de Projetos. Possui MBA Executivo da Fundação Getúlio Vargas – RJ e curso de Análise de Inteligência da Escola Nacional de Inteligência. Professor de pós-graduação e consultor em projetos públicos e privados de Planejamento, Inteligência e Gestão Estratégica
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Sagres realiza curso de Planejamento Estratégico Prospectivo
De 17 a 21 de setembro, o Instituto Sagres realizou os módulos básicos de intermediário do curso de Planejamento Estratégico Prospectivo em suas instalações em Brasília. O trabalho foi conduzido pelo Diretor de Prospectiva do Instituto Sagres ― Raul Sturari ― e contou com a participação de alunos de Instituições Publicas e Privadas.
O modulo avançado será realizado no período de 22 a 26 de outubro.
Alunos e Professores ao final do módulo intermediário. (Da esquerda para a direita – Rodolfo Prado; Raul Sturari; Carol Barreto; Dionara Andreani Barbosa; Baena Souto; Rita Scardini e Mário Andreuzza)
Alunos e professores durante o coffee-break