Consultoria e Curso sobre Prevenção & Gestão de Crises
Ideias preliminares:
Por que Gestão de Crises?
Prevenir crises é muito mais barato do que a gerenciar (toda crise tem custo).
Gerenciar crises é um diferencial para o dia a dia das empresas e dos governos e de seus profissionais.
De que crises estamos falando?
A proposta é conversarmos, com foco no nível estratégico do cliente, para gerenciamento de crises por governos e por empresas.
Para tanto, há que lhes deixar claros:
- Conceitos: crise; gerenciamento de crise; gabinete de crise.
- Prevenção; gerenciamento; pós-crise; processo decisório; formação de equipe.
- Metodologia de trabalho.
O caminho mais prático é tomar por base o trabalho realizado por 13 anos chefiando o gabinete de crises da Presidência da República e que está consolidado no livro Gabinete de Crises: Fernando Henrique, Lula e Dilma, Facamp Editora, 2013 (ISBN: 978-85-66734-01-0).
Públicos-alvo:
O produto será aplicado a:
- Alta administração (Conselho de Administração e Diretoria de empresas; 1º e 2º escalões de governos), onde se concentra a responsabilidade pelas decisões em situações de crises.
- Núcleo ou Centro de gerenciamento de crises de empresas ou de governos.
Como será o desenvolvimento da Consultoria:
- Alta administração:
Entrevistas para definição dos temas que serão acompanhados;
Foco no negócio ou na governabilidade (Empresa ou Governo);
Tomada de decisão em crises;
Cuidados com imagem e reputação (apoio de especialista do Sagres em Comunicação);
Compreensão da dimensão internacional da crise.
- Núcleo/Centro de gerenciamento de crises:
Treinamento da equipe na metodologia;
Monitoramento, com indicadores, dos temas com potencial de crises;
Procedimentos e criação de Comitês de acompanhamento;
Definir informações e dados em nível estratégico para a tomada de decisão;
Exercício de simulação de um gabinete de crises;
Exercitar a equipe com a entrada de novos participantes ad hoc;
Planos contingentes para os temas.
Observações:
- As palestras, workshops e treinamentos serão desenvolvidos nas dependências da empresa ou do Governo.
- Após conhecer os passos da Gestão de crises, a empresa apresentará os empregados que serão treinados no Núcleo de gerenciamento de crises, que serão indicados dentre os que entendem como o novo conhecimento se encaixa na organização, com papeis e responsabilidades bem definidos, e conhecedores de toda a cadeia de tomada de decisão.
- Seria interessante que o Sagres, ao ser contratado por uma empresa, lhe ofereça a opção de acompanhar periodicamente o desenvolvimento do Gerenciamento de crise pelo Núcleo para tal formado na empresa.
Consultoria sobre Gestão de Crises
Objetivo
Por que devo contratar o serviço de Consultoria sobre Gestão de Crises para minha empresa (ou Governo)?
Crises todos nós e todas as organizações vivenciam o tempo todo.
Portanto, toda empresa (ou Governo) está sujeita ou já passou por uma crise.
E isso não depende do tamanho da empresa ou da sua área de atuação.
A recente pandemia da Covid-19 nos mostrou que uma crise nunca está sozinha e que seus impactos negativos para uma empresa (ou Governo), muito além dos de apenas imagem ou reputação, devem ser conhecidos e gerenciados; bem como suas oportunidades exploradas.
Foi pensando nisso que, com a experiência profissional de seus membros técnicos, o Instituto Sagres está propondo para sua empresa uma consultoria, prática, de como entender o que são crises; porque e como elas acontecem, identificando as que ameaçam o seu negócio; como preveni-las; como as gerenciar; e como agir no pós-crise.
Nesta consultoria, não trazemos experiências ou bibliografia de outros países, e sim compartilhamos as que aqui foram vivenciadas pela equipe à frente de gestão de crises e as ferramentas por nós desenvolvidas.
Objetivos do produto:
Ao final da consultoria, sua empresa estará apta a:
- Interpretar e contextualizar os conceitos de crises;
- Compreender o surgimento das crises e seus impactos;
- Entender como lidar com crises;
- Contextualizar no tempo e no espaço os surgimentos das crises;
- Utilizar ferramentas para prevenção e gerenciamento de crises; e
- Aplicar o conhecimento adquirido em situações simuladas.
Em outros termos, ter respostas para:
- O que é gestão de crises?
- Por que devo me preocupar com isso?
- Como preparar minha empresa para essa gestão?
- Por que Gestão de Crises é importante?
Visão geral e preliminar de uma proposta
Esta proposta foi organizada de forma que seu conteúdo seja customizável para atender às necessidades em Gestão de Crises de sua empresa (ou seu Governo).
Entendendo a proposta
Percebemos que, ao sermos procurados para falar sobre crises pelos mais diversos setores, havia uma demanda por compreender as crises, porque e como acontecem, como as prevenir, as gerenciar e mitigar seus efeitos, e mesmo explorar as oportunidades que elas criam.
Foi por essas razões que resolvemos compartilhar com sua empresa nossas experiências em gerenciamento de crises, resultando em uma segura compreensão e capacitação para enfrentar crises e para exercer esse conhecimento diferenciado durante o viver de sua empresa.
A consultoria do Instituto Sagres trará à Alta Administração e ao Núcleo de Gestão de Crise (a ser criado) da empresa (ou Governo) o conhecimento sobre como identificar os temas que têm potencial de gerar crise para os negócios; como se preparar para essas crises que certamente vivenciarão, e como tomar decisões, em todos os níveis, para prevenir as crises ou gerenciar as que não puderam ser prevenidas.
Assim, gerenciar crises passa a ser um diferencial para o dia a dia da empresa e de seus empregados, uma vez que agrega a toda a organização:
- Desafios diante de novas áreas de decisão;
- Flexibilidade;
- Articulação;
- Trabalho em equipe.
Importante destacar que esta consultoria não se apoia apenas em crises vivenciadas pela nossa equipe, por sinal ricas em episódios; tampouco é sobre inventar manuais, mas sobre algo de prático, com metodologia flexível e testada, com gerenciamentos de crises ocorrendo em pequenos progressos cumulativos, em mudança contínua dentro da gestão.
Compreensão das crises que ameaçam a empresa
As crises que mais afetam as empresas são, como regra geral, de natureza política e/ou técnica.
Raras vezes a crise, em uma empresa, se fará anunciar com muita antecedência, mas provavelmente emergirá de alguns temas que podem ser conhecidos.
Precisamos, portanto, primeiramente, entender quais são os temas com potencial de gerar crises para a empresa e como cuidaremos delas.
Esse entendimento é importante porque o termo crise vem sofrendo um processo de banalização. Tudo, ou quase tudo, parece poder acomodar o epíteto de crise.
Na essência do termo crise está uma qualidade, definida como “a capacidade de bem julgar”.
Por essa razão, avulta de importância que as informações sobre as crises sejam trabalhadas para que cheguem ao tomador de decisão em seu correto nível, que é o estratégico.
Isso porque o nosso cliente final, não há dúvida, é o presidente da empresa, que necessita ser instrumentalizado para a sua Tomada de Decisão, em situações complexas ou conflituosas.
É, ainda, interessante observar que não há uma distinção clara entre os conceitos de crise e os de oportunidade e, portanto, a crise não deve ser vista como algo apenas negativo.
Todo momento de crise traz embutido nele também uma oportunidade, seja de crescer, rever conceitos e métodos etc.
Proposta Preliminar de Estruturação de um Gabinete de Crises
O Que?
Estruturar um Gabinete de Crises (GCrise), objetivando prevenir e gerenciar situações complexas, bem como auxiliando a tomada de decisões pelo Governo ou pela Diretoria de uma Empresa, em nível político-executivo .
Como?
a) Coordenar a formação de equipe interna multidisciplinar (auxiliando inclusive na definição do perfil dos integrantes do GCrise; sua estrutura; qual parte da equipe com dedicação exclusiva e qual com dedicação parcial).
b) Capacitar esta equipe do GCrise em:
- conhecimento sobre o trabalho e a atuação de um GCrise;
- definição de temas relevantes, com potencial de crise para a instituição, a serem acompanhados, com visão de curto e de médio prazos;
- montagem de cenários a partir de mapa de riscos estratégicos;
- conhecimento de formas de prevenção e de gerenciamento de crises;
- definição de parcerias necessárias para solução de crises ou mitigação do efeito das que não puderem ser evitadas ;
- controle de escalada de crise;
- acompanhamento de informações e, a partir delas, produção de inteligência, em nível estratégico, para auxílio à Tomada de Decisão;
- interpretação de análises de risco e propostas de ações para “continuidade de negócio” do setor afetado pela crise; e
- acompanhamento pós-crise.
c) Apoiar a identificação dos atores que têm a ver com os temas relevantes com potencial de gerarem crises.
d) Apoiar a estruturação de sistema de envio de alertas de situações de grande risco a assinantes determinados pelo Governante ou pelo Presidente da Instituição, assim como a elaboração de estratégias de comunicação social.
Resultados:
Esta proposta objetiva obter resultados em gerenciamento de crises em curto prazo e sinalizar potenciais sucessos a médio e a longo prazos.
Obs. Desejável o treinamento da equipe do GCrise, acompanhando situações reais que afetem o Governo ou a Empresa.
Palestra sobre Gerenciamento de Riscos
Trata-se de palestra em que são apresentadas metodologia, com exemplos práticos; discussões sobre trabalhos reais de prevenção e de gerenciamento de crises vivenciadas por 12 anos chefiando o Gabinete de Crises da Presidência da República; e como melhor se valer da comunicação nas crises.
Duração de uma ou de duas horas.
Livro de referência
Título: Gabinete de Crises – Fernando Henrique, Lula e Dilma
Autores: José Alberto Cunha Couto
José Antônio de Macedo Soares
Há vários temas enfrentados pelo Gabinete de Crises, locado na Presidência da República, chefiado, por 12 anos, pelos autores deste livro. Sem fazer apologia a este ou aquele Presidente da República, o livro revela os bastidores de crises e de conflitos reais. Alguns deles estão registrados na memória do leitor e outros sequer vieram a público, mas de uma maneira ou de outra, fizeram parte da vida de todos nós. Um trabalho que permite, por um lado, a ampliação do conhecimento brasileiro do tema crise. Por outro, proporciona uma visão mais ampla acerca do tema, que pode servir de inspiração até mesmo para aqueles que, como integrantes de organizações ou grupo, se veem frequentemente diante das mais variadas formas de crise.
O livro está disponível para Kindle pela Amazon.
Simulação/workshop sobre uma gestão de crise
Trata-se de um exercício sobre tema com potencial de crises escolhido pela instituição, com duração de uma ou duas horas, em que o núcleo de Gabinete de Crises experimenta:
- Como é a prática de um gerenciamento de crises
- Como organizar um gabinete de crises
- Como operar um gabinete de crises
Objetivos da Simulação
Como é o gerenciamento de uma crise?
Em que isso ajuda o meu dia a dia pessoal e profissional?
Compartilhamento de experiências
- Em que ficar atento ao gerenciar uma crise.
- As dimensões nacional e internacional das crises.
- Compartilhamento de histórias reais de gerenciamento.
Breve Revisão Teórica
De que crises estamos falando?
- Conceitos: crise; gerenciamento de crise; gabinete de crise.
- Prevenção; gerenciamento; processo decisório; formação de equipe.
- Metodologia de trabalho.
Compartilhando experiências
- Em que ficar atento ao gerenciar uma crise.
- As dimensões nacional e internacional das crises.
- Compartilhamento de Histórias reais de gerenciamento.
Compreendendo as dificuldades de gerir Crises
Curso para Gestor de Crises
Toda instituição enfrentou ou enfrentará uma crise.
Já pensou em estar com uma formação em Gestão de Crise? Já pensou no quanto isso pode ser um diferencial em seu trabalho ou mesmo pessoalmente?
Foi pensando nisso que lhe estamos oferecendo um curso, com duração total de 8 horas, dividido em 9 módulos, que cabe no seu bolso e, por estar gravado on line, poderá assistir quando seu tempo lhe permitir.
A formação como Gestor de Crises lhe vai fornecer todas as ferramentas necessárias para antecipar, mitigar e navegar com sucesso por qualquer situação de crise
E ainda recebe um certificado.
Se está interessado, acesse https://gestordecrises.com.br/curso-gestao.crises/
Mentoria para elaboração da Política e do Plano de Gerenciamento de Crises de sua instituição
Uma das prioridades de qualquer instituição deve ser a elaboração da sua Política e do seu Plano de Gerenciamento de Crise.
O primeiro passo para um Plano de Gerenciamento de Crise é identificar os tipos de eventos e de temas, em todas as áreas da instituição, que podem ser fontes de eventuais crises para a organização. A partir daí é feito um mapeamento dos eventos, a probabilidade de ocorrência e os impactos potenciais que possam causar à organização.
O mapeamento também é importante para a elaboração de cenários, para definição de processos, para iniciativas e para planos de contingência e, se for o caso, de comunicação dos riscos.
Para o mapeamento, de maneira simples, é apresentado um questionário que deve ser respondido pelos gestores de cada área (e pelas pessoas que estes julgarem importantes no processo de gerenciamento de eventuais crises).
Modelagem de Gestão de Situações de Crise
Estamos diante de situações complexas, como, por exemplo: grande desastre natural; ou epidemia; ou numerosa manifestação; ou falha operacional de alguma infraestrutura crítica; ou um ataque especulativo contra uma empresa; ou a quebra de um banco; ou o acidente de aeronave; ou a cratera do Metrô em São Paulo. O que fazer? Como as prevenir? Como mitigar seus efeitos? Como as gerenciar?
Nestes casos, a utilização do conhecimento constitui pilar fundamental para possibilitar a boa gestão destas situações, especialmente quando Governo e Sociedade ou Diretoria e Associados se unem para inovar ações.
Neste contexto, também, Secretarias Públicas ou Instituições acabam tendo como principal fator de produção o conhecimento de seus funcionários, na maioria das vezes, polivalentes e empreendedores, agindo, em tempo real, diante de questionamentos e de posicionamentos, por vezes, não favoráveis à administração que integram.
Em especial, quando a natureza do trabalho destas Secretarias ou Instituições é diversificada, até mesmo com recebimento de demandas imprevisíveis, há que se recorrer a processos de trabalho intensivos em conhecimento, em vista das consequentes situações complexas que se formam.
De forma a produzir um acompanhamento das atividades destas Instituições que contribua para o seu desempenho diante destas situações complexas, bem como para a desarticulação ou para a mitigação dos efeitos das que se transformem em crises, é que se propõe a gestão que passamos descrever, que também visa as janelas de oportunidades que se abrem nestas ocasiões.
Basicamente, a metodologia desta Gestão consiste em capacitar equipe (de confiança do mandatário) para integrar: informações; visões estratégicas; e visão multissetorial.
Esta modelagem incorpora, ainda, a criação de níveis de coordenação, de forma a obtermos melhor percepção se está havendo ou não escalada da situação.
A origem desta Gestão está no mapeamento/levantamento de informações sobre os temas que têm potencial de gerar crises para governos ou para empresas, abrangendo estruturas físicas, pessoas, relacionamentos, redes etc. Trata-se de monitorar o tema, buscando antever problemas normalmente relacionados com o bem-estar do cidadão ou com a integridade das instituições.
Trata-se, também, de identificar as dificuldades de coordenação entre os atores que se fazem necessários para fazer frente ao problema.
Ainda nesta Gestão, é importante contar com equipe de profissionais com experiência em vários setores de atividades, pois o problema pode estar resolvido sob uma visão, mas, se existe a crise, é porque, por outra visão, ainda não está atendido. Seria uma equipe multidisciplinar, com especialistas para a sua composição, em cada situação.
Este trabalho se propõe, também, a mostrar que, nestas situações complexas, se faz necessário estruturar, ao menos, três níveis de coordenação: o político-executivo; o de coordenação-geral; e o de campo (na ponta), este último quantos sejam necessários. Por exemplo, algum acontecimento corriqueiro pode implicar em situações de perigo social. Uma “tromba d’água” exigirá: do governo, um tipo de coordenação e de comunicação com a população de todo o município; da defesa civil, uma coordenação regional; e uma atuação diferente, local, por parte dos líderes comunitários. Em cada nível, objetivos e atividades distintas.
É interessante ressaltar que, ao se agir desta forma, gerindo o conhecimento e as coordenações, criam-se oportunidades de agregar valor a ações que, antes, tinham desempenho isolado. Como exemplo, ao se identificar que o mau atendimento dos serviços de saúde é uma das causas da violência urbana, ao se melhorar a atividade sanitária, tem-se, como agregação, a melhoria na Segurança Pública.
Se assim for de consenso, pode ser criado um “Centro” ou um “Núcleo” de Gestão, com equipe mínima, para onde fluirão as informações sobre os diversos temas considerados complexos, para serem analisados sob diversas óticas. A esta pequena equipe se juntarão especialistas, “ad hoc”, de forma a permitir o desempenho do gerenciamento da situação.
Este Centro de Gestão não precisa ser tecnológico; pois conhecimento e intuição de seus integrantes são os seus fatores mais importantes.
Por fim, serão registradas, cumulativamente, as lições aprendidas neste processo.
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