Para onde nos levará a crescente desordem do mundo atual: o autodenominado Estado-Islâmico (“Daesh”)

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O caráter total do Islã ultrapassa os limites de uma crença; na realidade influencia e
determina toda a vida social, até mesmo os aspectos econômicos, políticos e nas relações internacionais.

Academia Brasileira de Estudos Estratégicos

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Em 26 de novembro último, tomaram posse, como membros fundadores da Academia Brasileira de Estudos Estratégicos (ABRAEE), os associados do Sagres Mário Andreuzza e Raul Sturari.
O evento foi realizado nas dependência do Círculo Militar de São Paulo.
A criação da ABRAEE representa um novo marco para os estudos da Estratégia, no Brasil, sob diversos prismas, como Político, Econômico, Social, Tecnológico, Militar e Ambiental, uma vez que reúne representantes dos diversos segmentos sociais e profissionais, todos dedicados ao desenvolvimento socioeconômico nacional.

Academia Brasileira de Estudos Estratégicos

Curso de Inteligência no Timor Leste

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Atendendo a um convite do Parlamento Nacional do Timor Leste, o Consultor e Diretor de Inteligência do Instituto Sagres, Fernando Fernandes, ministrou no período de 07 a 11 de novembro o Curso Intensivo de Inteligência para integrantes dos órgãos de Segurança e Defesa daquele país. Com 32 horas, o curso abordou os principais assuntos daquela atividade, como seus fundamentos, produção e proteção do conhecimento, técnicas acessórias de Inteligência e técnicas de apoio à análise de Inteligência. O evento serviu para promover a capacitação e aperfeiçoamento de parcela dos recursos humanos daquele país, bem como rever antigos amigos timorenses e estreitar os laços com algumas autoridades locais.

SAGRES apresenta novo Estatuto e Código de Ética

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Culminando um processo que demorou meses e contou com a participação ativa de grande parcela de nossos associados, o SAGRES tem a satisfação de apresentar seu novo Estatuto, bem como seu Código de Ética, ambos devidamente registrados em cartório.

Cerca de treze anos após a criação do Instituto, a atual diretoria entendeu que o momento era apropriado para uma atualização, tendo em vista, especialmente, a adequação ao novo marco legal recentemente colocado em vigor.

Acesse os documentos:

estatuto

Estatuto do Instituto SAGRES, pdf, 17 páginas

código de ética

Código de Ética, pdf, 6 páginas

Política Nacional de Inteligência: finalmente aprovada pelo Governo

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Desta forma, de agora em diante, será mais fácil à atividade de inteligência se articular tanto com outros organismos nacionais, assim como os internacionais, na busca de melhores meios para o efetivo embate de ameaças globais.

A Conjuntura Nacional – O Pensar do SAGRES (2016)

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EVENTO SAGRES — Mesa de Debates

Os associados do SAGRES reuniram-se, no último dia 30 de junho, para debater sobre a Conjuntura Nacional e os cenários político-econômicos para os próximos anos. O evento foi enriquecido com a presença de convidados ilustres, como Marcondes Araújo, Patrícia Paine, Helena Tonet, Regina Araújo e Marilene Antunes. As principais ideias apresentadas foram objeto de coleta, por parte dos relatores, e posteriormente consolidadas em texto enviado aos associados ausentes. Após sugestões e nova consolidação, apresentamos e oferecemos, à sociedade brasileira, o documento “A Conjuntura Nacional — O Pensar do Sagres (2016)”. Boa leitura!

– Os cenários políticos de curto prazo (próximos dois anos), no Brasil, são absolutamente incertos.

– O governo Temer tem demonstrado sinais de debilidade política que poderão inviabilizar sua gestão. O 1o escalão foi organizado para dar sustentação política, no Congresso, mas é integrado por determinadas pessoas de pouca capacidade técnica e de gestão, exceto na área econômica.

– Dilma Rousseff, caso seja reempossada, não terá condições políticas e econômicas de governabilidade.

– Há um processo em curso, no TSE, que poderá julgar a chapa Dilma/Temer culpada, anular as eleições de 2014 e convocar novas, em um prazo de 90 dias. Caso essa hipótese venha a se concretizar, Marina Silva terá grandes chances de ser eleita.

– Dentre as hipóteses apresentadas, o menos ruim para o Brasil seria o Governo Temer continuar até 2018, mesmo politicamente enfraquecido.

– A crise é profunda e o País pode estar caminhando para um colapso ou para uma ruptura social.

– A mídia tem desempenhado papel preponderante, embora nem sempre isenta. Parcela considerável da opinião pública tem sido manipulada por poucos formadores, cujas ideias são amplamente reverberadas por muitos multiplicadores, direta ou indiretamente patrocinados com recursos públicos.

– As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e as redes sociais estão mudando a forma de fazer política e irão influenciar significativamente a forma de governar. A geração milênio não assiste televisão, por exemplo.

– Grande parte da mídia é refém das verbas governamentais de propaganda.

– As mudanças requeridas poderão se dar pela via da convulsão social, com todas as consequências dolorosas inerentes. Mas as mudanças pela via institucional são possíveis, apesar de duras. Todos temem as mudanças, mas elas serão inevitáveis.

– O processo de politização do Supremo Tribunal Federal (STF), vivido na última década, tem sido extremamente negativo para o País e poderá agravar um eventual quadro de instabilidade institucional.

– A economia nacional passa por um dos piores momentos da história, mas ainda não batemos no fundo do poço, ou seja, poderá piorar por mais alguns anos. Todavia, o Brasil é maior que a crise e encontrará seus caminhos.

– A operação lava-jato tem mostrado somente uma pequena parte do que são — ou foram, até recentemente — as relações corruptas entre o poder público e uma parcela estratificada da iniciativa privada, com destaque para as grandes corporações.

– A corrupção como prática política tem se mostrado disseminada pelos âmbitos federal, estadual e municipal.

– Setores da administração pública não afetados diretamente pela corrupção endêmica devem ser preservados, de modo a manter os serviços e produtos requeridos pela sociedade.

– O papel das instituições públicas é fundamental na busca de soluções, mas é preciso racionalizar o tamanho do Estado, hoje totalmente aparelhado com representantes de anacrônicas correntes político-ideológicas ou de operadores das velhas oligarquias patrimonialistas.

– Nesse contexto, não é desprezível o risco e a iminência do enfraquecimento dos órgãos de controle e policiais — como o Ministério Público, a Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal — por ação de potenciais investigados, como forma de reverter as mudanças em curso, apoiadas pela sociedade.

– O Brasil está perdendo as oportunidades proporcionadas pelo período atualmente vivido, chamado “bônus demográfico”, onde a População em Idade Ativa (PIA) é maior do que a população dependente (crianças e idosos).

– O sistema político-partidário perdeu a governabilidade. O legislativo, no Brasil, tem um poder enorme e tem sido relegado a segundo plano, pelos votantes, por ocasião das eleições. Com isso, temos um histórico problema de governança, no Executivo.

– É preciso que seja realizada ampla reforma política, por atores externos ao atual legislativo, o qual não tem interesse em mudar o status quo.

– Uma reforma política deveria diminuir o atual poder dos integrantes do Legislativo, tornando os cargos menos atrativos aos corruptos e meliantes.

– No médio e no longo prazos, todos os caminhos para as soluções dos problemas nacionais passam pela educação, não somente a formal mas também a que leva informação a todos os segmentos populacionais. A péssima qualidade da educação é a causa primordial da maior parte dos problemas brasileiros.

– A meritocracia deve ser restabelecida, em todos os setores. O nivelamento “por baixo” ou “pela média” tem sido um importante fator de desestímulo à produtividade e ao esforço individual.

Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Inaf (Indicador de Alfabetismo Funcional), divulgado pelo IPM (Instituto Paulo Montenegro) e pela ONG Ação Educativa (http://noticias.r7.com/educacao/noticias/pesquisa-revela-que-38-dos-alunos-de-ensino-superior-nao-dominam-leitura-e-escrita-20120717.html)

– O cidadão precisa aprender a analisar a conjuntura político-econômica e saber como se posicionar.

A maioria da população brasileira não domina a linguagem científica necessária para lidar com situações cotidianas, tais como ler resultados de exames de sangue, calcular se o tanque tem gasolina suficiente para uma viagem, relacionar e entender o impacto de ações no meio ambiente ou entender a cobrança da conta de luz.

Essa é a conclusão da primeira pesquisa nacional que mede o índice de letramento científico (ILC) do brasileiro, feita pelo Instituto Abramundo, em parceria com o Instituto Paulo Montenegro, do Grupo IBOPE, e a ONG Ação Educativa.

Quase 65% da população metropolitana entre 14 e 50 anos, com mais de quatro anos de estudos, têm um ILC, no máximo, rudimentar. Pouco menos de um terço (31%) consegue entender textos com um grau um pouco maior de dificuldade, como interpretar a tabela de nutrientes em rótulos de produtos e especificações técnicas de produtos eletroeletrônicos.

- A maioria absoluta, 79%, além de não conseguir entender os termos científicos que lê, é incapaz de aplicar isso em situações cotidianas, como ler um manual de instrução para usar um aparelho doméstico. (http://epoca.globo.com/vida/noticia/2014/09/um-pais-de-banalfabetos-cientificosb.html)

– A cultura predominante precisa ser revertida, estimulando o trabalho e o empreendedorismo.

– O patriotismo deve ser restaurado. Não há educação para a cidadania. Nos últimos 15 anos, o Brasil se alinhou aos países perdedores e perdeu as referências entre os desenvolvidos.

– Os cidadãos devem ser orientados a realizar análises com mais profundidade e consistência, porque muitos terminam sendo influenciados por formadores de opinião de tendências falaciosas.

– Um lado bom da crise é que tem induzido o cidadão médio a se conscientizar de seu papel como eleitor e como fiscalizador dos governantes.

– O liberalismo econômico é a via mais exequível para que o Brasil encontre os caminhos para o desenvolvimento sustentável. A internacionalização e a abertura do País são inerentes a esse processo.

– Será necessário um período de cinco a dez anos de persistentes reformas político-econômicas liberalizantes para que o Brasil possa viver um novo ciclo de desenvolvimento sustentável.

– Caso o Governo Temer venha a completar o mandato, um novo leque de opções poderá se abrir, no que se refere a candidatos à presidência da República. Esse quadro ainda está totalmente indefinido.

Associada do SAGRES fala de Economia Compartilhada na TV

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Confira as entrevistas em que nossa associada Rossana Pavanelli trata do assunto Economia Compartilhada:

Instituto Sagres realiza o Planejamento Estratégico do Observatório Social do Brasil

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Entre os dias 20 e 21 de maio (sexta-feira e sábado) o Observatório Social do Brasil (OSBrasil) promoveu uma reunião para definir as diretrizes de atuação da equipe técnica, diretoria e conselhos na gestão 2016/2018.

O evento foi realizado em sistema de imersão na pousada Bella Vite, em setor turístico de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba – PR, com metodologia e mediação do consultor Mário Andreuzza, representando o Instituto Sagres, uma organização com sólida experiência na condução de planejamentos estratégicos, estudos e pesquisas, consultoria e treinamentos. Conforme conduziu o planejamento estratégico do Observatório Social de Porto Alegre, também o fez gratuita e voluntariamente para o OSBrasil.

O processo de planejamento estratégico integra a proposta de gestão da nova diretoria do OSBrasil, que tomou posse em março deste ano.

Além de toda a equipe técnica do OSBrasil estiveram presentes o presidente, Ney Ribas, a maioria dos vice-presidentes e integrantes dos conselhos superior e fiscal, e convidados como o analista técnico de gestão de projetos e políticas públicas para os pequenos negócios, Gilberto Sokoloski, e o gerente da Unidade de Políticas Públicas, Bruno Quick, ambos do Sebrae Nacional, além de César Rissete, do Sebrae Paraná. O sócio da agência de publicidade Fiquem Sabendo, Thiago Ermano Jorge, que está oferecendo um projeto de comunicação e marketing para a Rede Observatório Social do Brasil, também acompanhou os trabalhos, bem como o representante da produtora e mantenedora do OSB – Zero4Um Cine & Vídeo -, Iuri Fonseca.

Foram realizadas discussões sobre visão, missão e valores do OSB e, em grupos, foram levantadas questões atuais envolvendo forças, oportunidades, fraquezas e ameaças na realidade da atuação do OSBrasil e da rede.

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Matéria e fotos: site do Observatório Social do Brasil

Oficinas de alinhamento metodológico

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Nos dias 25 e 26 de abril, 18 associados do SAGRES reuniram-se — presencialmente e a distância — para apresentação e diálogos em torno da Metodologia FIGE – Ferramentas Integradas de Gestão Estratégica.

Criada no âmbito do Instituto, a FIGE não se limita a um exercício acadêmico, embasado em atualizada literatura de planejamento e gestão. É também fruto da experiência oriunda de diversos projetos de consultoria do SAGRES, em especial junto a órgãos públicos.

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Instituto Sagres e os Cenários Prospectivos da Força Terrestre 2035

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Nos meses de fevereiro, março e abril do corrente ano, o Instituto SAGRES – Política e Gestão Estratégica Aplicadas — por intermédio de seu presidente, Homero Zanotta, e do vice-presidente, Raul Sturari — prestou serviços técnicos especializados de consultoria, em caráter voluntário, apoiando o Centro de Estudos Estratégicos do Exército (CEEEx) na elaboração dos “Cenários Prospectivos da Força Terrestre 2035”.

Em 02 de maio de 2016, os estudos foram apresentados ao General Villas Bôas, Comandante do Exército Brasileiro. Na oportunidade, o SAGRES recebeu homenagem pela colaboração, ocasião em que o presidente agradeceu as homenagens e colocou o Instituto à disposição da Força e do Estado brasileiro, sempre que necessário.

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Homero Zanotta, presidente do SAGRES, recebe homenagem do Comandante do Exército Brasileiro